domingo, 25 de setembro de 2011

O resumo da história

   No começo de Junho, eu postei uma história triste, sobre essa linda cachorrinha (a Preta!). Vou recapitular a história, já que se passaram uns meses e a situação dela continua basicamente a mesma.
   Bom, em Junho de 2011, a Pretinha foi encontrada atropelada numa estrada na região de São João da Boa Vista - SP, resgatada pela equipe da concessionária responsável (a Renovias), e levada ao Hospital Veterinário da Unifeob. A equipe do hospital tratou dos ferimentos da Pretinha, e a minha noiva a levou para casa, e estamos desde então buscando um lar pra ela. Infelizmente, nem eu, nem minha noiva podemos ficar com a Pretinha, então estamos desde Junho na contagem regressiva pra encontrar um lar digno pra ela.
   Vamos aos dados práticos, úteis caso você se interesse: pela dentição, a Pretinha é uma fêmea que deve ter em torno de 2,5 anos, é um cachorro de porte médio. Não tem raça definida (mas me parece alguma mistura com Labrador!). É extremamente dócil. Sem exageros, é um dos cães mais dóceis que eu já tive o prazer de conhecer.
   Vou colocar aqui o convite que deixo a todos que conheço: se você conhece alguém que esteja interessado, peça para entrar em contato comigo pelo meu email fozzimus@gmail.com .






sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Saúde!

Sim, é a capa dum álbum do Destruction

A Tati deparou-se com uma forte dor que, suspeitou, fosse cistite. Tomada pelo desconforto, fomos ao Pronto-Socorro, e eu SABIA que ia me incomodar com alguma(s) coisa(s). Ia ser mais um daqueles dias de mimimi...
Antes mesmo de pisar no estabelecimento santo, já me deparo com duas pessoas desfilando de jaleco na rua. Aos filhos e filhas da puta que insistem em desfilar contaminando a fila do meu almoço, ou o ambiente em que eu estou (e de quebra levando meus espirros pra dentro do hospital), saibam que essa porra já virou LEI. Enfim, Tatiane foi perguntada três vezes o que sentia: primeiro pela recepcionista, depois pela enfermeira que mediu sua pressão, e por fim pelo médico. Por que porra de cargas d'água perguntam na chegada se isso não chegou no médico? Ok, Felipe, respira fundo...

E aí qual foi a atitude do médico? Já saiu receitando um antibiótico e um anti-séptico, de cara. Ele praticamente NEM OLHOU PRA ELA.

Tchau, pode ir.

Ah Brazil, Brazil...

domingo, 4 de setembro de 2011

O Dia da Adoção (mais ou menos)


São João da Boa Vista, 9:00 da manhã, chegamos eu, a Pretinha, Tati e a Natália (amiga nossa) pra Feira de Adoção de Animais, organizada pela USPA (União Sanjoanense de Proteção aos Animais).
Tecnicamente a Pretinha não poderia ser cadastrada para adoção pela USPA. As regras do grupo impedem o cadastro de animais adultos (o motivo é bem besta, na minha opinião, mas deixo esse mimimi pra outro dia). Fomos até a praça onde o evento iria ocorrer e ficamos "passeando".
Pessoas vieram, pessoas foram, filhotes vieram, filhotes foram, e mais de 5 pessoas chegaram a demonstrar interesse pela Preta, anotaram nosso telefone e partiram.
Eu confesso que não tinha muita esperança de adoção hoje, e até me surpreendi com a atenção das pessoas.
O bacana de ir nessas feiras é ver como as pessoas que frequentam esse tipo de evento são apaixonadas por animais. Bom, pelo menos a maioria delas. Tudo correu relativamente bem até a hora que estávamos nos preparando para voltar pra casa: Notei uma confusão no canto da feira, entre uma das organizadoras e um casal, com um cãozinho numa coleira.
"Não vou deixar meus documentos aqui! Isso é um absurdo."
As regras do evento pedem para que as pessoas que estão levando animais para adoção fiquem no local até o final do evento ou adoção, OU que deixem algum documento caso queiram se ausentar. Justo, afinal, o que impede as pessoas de jamais retornarem? "Bom senso" seria uma boa resposta, mas estamos no Brasil, então...

"Como assim você não acha que vou voltar? Você não confia na minha palavra!?"
"Claro que não, minha senhora. Eu nem te conheço."

E o casal partiu, esbravejando e trocando injúrias com a moça do evento, arrastando o pobre cãozinho pela coleira como se arrasta um sofá velho pela rua.